Em resposta à reportagem “No 1º mês, Doria gasta o dobro do previsto com subsídio aos ônibus” do jornal O Estado de S. Paulo, a SPTrans esclarece:
A reportagem “Prefeitura gasta o dobro do previsto com subsídio de ônibus”, publicada na edição do dia 16/2, erra ao dizer que houve gasto maior com subsídio para os ônibus no mês de janeiro. Mesmo após ter recebido explicações prévias da Prefeitura de que o valor de R$ 305 milhões refere-se ao subsídio de janeiro e fevereiro, o jornalista insistiu na tese equivocada e publicou a reportagem que induz a erro os leitores do jornal.
O valor do subsídio no mês de janeiro chegou a R$ 205 milhões, valor menor do que a média mensal paga no ano de 2016. Os outros R$ 100 milhões, informados na reportagem, referem-se ao mês de fevereiro. É no mínimo leviano a reportagem afirmar que há “descontrole das contas”. Ao contrário, a SPTrans assumiu a gestão com a obrigação de passar a pagar as empresas de ônibus em cinco dias úteis, quando, até dezembro de 2016, o prazo para o pagamento era maior, de até 10 dias. A SPTrans está agora negociando a melhor forma de remunerar essas empresas sem que haja maior impacto financeiro para a empresa. Trata-se de fazer gestão eficiente do dinheiro público em benefício do usuário do transporte público. Além disso, a SPTrans recebeu como herança dívidas que somam R$ 400 milhões com as empresas de ônibus. Portanto, o “descontrole das contas” foi o que a atual gestão encontrou ao assumir a empresa há 47 dias.
A nova administração vem adotando uma série de medidas de austeridade e eficiência para atender as prioridades da cidade mantendo o orçamento equilibrado. A SPTrans vem desenvolvendo esforços para combater as fraudes no Bilhete Único e reduzir os custos do sistema. Uma nova licitação do sistema de ônibus, que não foi feita nos quatro anos anteriores, já está sendo reeditada e é prioridade para sanear as contas do sistema.
Fonte: Prefeitura de São Paulo