Na segunda-feira, 29 de fevereiro, a cidade de São Paulo chega a marca de 500 quilômetros de faixas exclusivas para ônibus, com a entrega de 4,2 km de espaços, em sua maioria no centro da capital. As estruturas são compartilhadas com táxis e dão agilidade e velocidade aos coletivos.
Segundo nota da Companhia de Engenharia de Trafego (CET), a meta inicial da atual administração era entregar 150 km, mas por conta da eficiência do programa, a medida foi ampliada.
“Até 2012, a cidade possuía somente 90 km de faixas exclusivas. Seguindo a política de valorização do transporte público, a Administração vem implementando uma grande malha em todas as regiões. Num primeiro momento, a meta de implementação era de 150 km. Diante dos resultados expressivos em benefício dos usuários a programação foi ampliada e se tornou permanente” – diz nota da companhia.
Existe também um componente político nesta medida. Em 2013, depois das manifestações contra o aumento na tarifa, o poder público se deu conta da demanda sobre mobilidade. Então, as faixas foram ampliadas “com um custo irrelevante”, de acordo com o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad.
Junto com a rapidez, a exemplo da Avenida 23 de Maio, que após a implantação da estrutura, os ônibus ganharam velocidade em 46%, e até com a redução no nível de poluição, vieram as polêmicas: A mais recente é a da Avenida Giovanni Gronchi, que provou a ira de motoristas e moradores da região. Outra queixa foi por parte de comerciantes que antes tinha o privilégio de dispor de vagas em frente aos seus estabelecimentos, e depois foram suprimidas, a exemplo da estrutura da Avenida Mateo Bei, em São Mateus.
Ainda sim, a medida foi aprovada pela população. 90% dos entrevistados por uma pesquisa do Ibope em 2014, disseram ser favoráveis a ampliação do projeto.
Das queixas registradas no transporte público da capital paulista no que diz respeito ao ônibus, veículos que não atendem a embarque e desembarque são as principais reclamações reportadas à São Paulo Transporte – SPTrans: 24%. As informações foram reveladas pelo jornal Folha de São Paulo.
No terceiro ano da atual administração, esta é a primeira vez em que intervalo excessivo não aparece no topo da lista. Em 2015, cerca de 17% dos passageiros que reclamaram do transporte, ficaram mais tempo que o habitual esperando pela condução.
Os dados ainda revelam queda no número de reclamações: cerca de 28%, na comparação de 2014 com o ano passado. A prefeitura de São Paulo comemora os índices, dizendo que são “fruto de um conjunto de ações que a atual gestão têm implantado com o objetivo de melhorar o sistema municipal”. Uma delas é a ampliação das faixas exclusivas para os ônibus, que de certa maneira, retirou os veículos dos congestionamentos que possuem as estruturas.
Segundo ainda os dados, a conduta inadequada do operador aparece com 14% do total. Depois, com 11%, está a condução do veículo de maneira perigosa. O sistema de ônibus da maior cidade Brasileira transportou em 2015, 2,9 bilhões de passageiros.
Ponto de ônibus ‘brutalista’ na marginal Tietê; estrutura mistura concreto, vidro e fibra
A Prefeitura de São Paulo já instalou 6.200 dos 6.500 novos pontos de ônibus previstos em contrato. Os abrigos que ainda faltam serão instalados nos corredores de ônibus que estão em construção.
Segundo a SPObras (empresa municipal de obras), são três tipos de pontos, instalados levando em conta a paisagem urbana do local.
Nas avenidas Aricanduva e Prof. Luiz Ignácio de Anhaia Melo (zona leste) e na pista local das marginais Tietê e Pinheiros, por exemplo, foi instalado o “brutalista” –usado em vias de grande movimento e viadutos. Ele tem estrutura e banco de concreto, fundo de vidro e cobertura de fibra.
Em alguns lugares, esses modelos também podem ter coberturas de vidro ou tela de aço. O modelo “caos estruturado” tem construção mais simples e foi instalado em quase toda a cidade.
Os novos pontos começaram a ser instalados em 2013 pela Ótima, empresa que venceu a licitação para explorar os espaços com publicidade.
Além dos abrigos, a empresa vai substituir 12.500 totens indicativos de parada. Ao longo da concessão de 25 anos, outros mil abrigos e 2.200 totens parada.
Começa nesta segunda-feira, 15 de Fevereiro de 2016, o cadastro para o Bilhete Único do desempregado no sistema municipal de ônibus na capital paulista. Os trabalhadores que estão sem exercer suas funções e tiverem recebido a última parcela do seguro-desemprego em um período de até três meses antes da solicitação, poderão pedir o beneficio.
O cadastro é feito pela internet, por meio deste site, e os usuários deverão enviar a documentação para comprovar o direito à gratuidade pelos Correios.
Serão ao todo 12 cotas diárias por mês por um período de no máximo três meses. Cada cota corresponde até oito embarques por dia nos ônibus da cidade de São Paulo. Se o trabalhador for readmitido, deverá informar a SPTrans.
O usuário deverá ter um bilhete único cadastrado em seu nome. Após comprovado o direito à gratuidades, as cotas serão disponibilizadas nos cartões entre 15 e 20 dias. Depois de validado, basta o passageiro carregar as cotas em maquinas de recarga.
O interessado deverá enviar cópias do RG (frente e verso), CPF, PIS/PASEP, comprovante de residência de no máximo seis meses e uma cópia simples da consulta de Habilitação do Seguro Desemprego. A documentação deverá ser enviada por meio da Caixa Postal 77075 – CEP 01014-970. Mais informações, clique aqui.
A Zona Norte de São Paulo recebe nova faixa exclusiva para ônibus a partir desta segunda-feira. A rua Inácio Luís da Costa, no Parque São Domingos, região de Pirituba passa a contar com a intervenção de 1,4 km.
O trecho que vai ter o espaço exclusivo para coletivos e táxis com passageiros vai ser instalada no sentido bairro entre a Avenida dos Radialistas e a rua Joaquim Oliveira. Ela vai funcionar de segunda a sexta-feira das 17h às 20h.
De acordo com a CET, 106 mil pessoas utilizam os ônibus todos os dias em média em vinte linhas. Até o dia 22 de fevereiro, os motoristas não vão ser multados se passarem pela faixa exclusiva.
A partir daí, a infração é gravíssima, creditando sete pontos no prontuário do motorista e multa de R$ 191,54.
Com isso, a cidade passa a contar com 493 quilômetros de faixas para ônibus.
Informação importante para o estudante que utiliza o passe escolar: As cotas para o ano de 2016, que engloba Passe Livre e a meia tarifa, terão validade a partir de fevereiro, seguindo o início das aulas de cada instituição de ensino.
A novidade é que os alunos que realizaram o pedido, podem consultar o status de sua solicitação através do sitehttp://estudante.sptrans.com.br. Nela, o usuário poderá conferir se o boleto já foi pago, o tipo de cota tem direito e em qual cartão os créditos estarão disponíveis.
O mesmo site serve para que os alunos que forem usar o bilhete pela primeira vez, façam o cadastro, e também para os alunos que queiram renovar o benefício. Eles deverão pagar o boleto referente à taxa de validação anual do Bilhete Escolar, no valor de sete tarifas, que corresponde a R$ 26,60.
O site também reúne informações e a possibilidade da solicitação do Passe Livre. A análise do cadastro é feita em até três dias úteis.
O número de mortes decorrentes de acidentes com ônibus municipais na cidade de São Paulo caiu 25% (de 100 para 75) entre 2014 e 2015.
O número, que leva em conta tanto colisões com outros veículos quanto atropelamentos, foi puxado principalmente pela queda de 37% dos atropelamentos fatais. Entre um ano e outro, o número de mortes nesse tipo de acidente caiu de 56 para 35.
É o que aponta levantamento inédito feito pelo Fiquem Sabendo com base em dados da SPTrans (empresa municipal de transporte) obtidos por meio da Lei Federal nº 12.527/2011 (Lei de Acesso à Informação).
Esses números não abrangem eventuais mortes provocadas por outros tipos de coletivos na capital paulista, como os intermunicipais e os fretados, por exemplo.
De acordo com as informações disponibilizadas pela gestão Fernando Haddad (PT), esses são os menores números desde 2011.
Na avaliação de Sergio Ejzenberg, engenheiro e mestre em transportes pela Escola Politécnica da USP (Universidade de São Paulo), três fatores influenciaram essa queda: o aumento da fiscalização por parte da prefeitura, o que incluiu a instalação de novos radares na cidade, a crise econômica e a redução do limite de velocidade máxima em várias vias da capital paulista, como as marginais Tietê e Pinheiros.
“Em São Paulo, iniciou-se uma política agressiva e correta de fiscalização de velocidade no sistema viário principal, e isso é fundamental para a redução [das mortes em acidentes]. Esta campanha foi além das grandes avenidas e das marginais”, avalia Ejzenberg.
Com relação à influência da queda da atividade econômica nessa estatística, Ejzenberg explicou que ela leva à diminuição do fluxo de veículos na cidade, o que contribui para a queda nos números de acidentes e mortes no trânsito em geral.
De acordo com o especialista, para que os índices de morte no trânsito caiam ainda mais, é necessário que a redução do limite de velocidade máxima seja ampliada para as vias locais. “Esse tipo de via tem de ter 30 km/h como velocidade máxima, como prevê o Código de Trânsito Brasileiro, e não 40 km/h”, diz.
Para ele, no entanto, antes de as velocidades máximas nessas vias serem reduzidas, é necessária a adoção de uma ampla campanha de conscientização na cidade. “Não pode ter cunho arrecadatório”.
Em 2014, os acidentes com ônibus municipais foram responsáveis por 6% das mortes no trânsito e por 10% dos atropelamentos fatais na capital paulista.
Os atropelamentos fatais foram responsáveis por 44% das mortes em acidentes na cidade de São Paulo em 2014. Ainda não é possível saber a fatia de responsabilidade dos ônibus em 2015, porque os números gerais só devem ser divulgados em abril.
Para prefeitura, melhora se deve à redução da velocidade
A gestão do prefeito Fernando Haddad disse por meio de nota enviada por sua assessoria de imprensa que a queda das mortes em acidentes com ônibus “consolida a eficiência de medidas de segurança no trânsito, como a redução do limite de velocidade”.
A prefeitura informou que os números mostram que “as ruas ficaram mais seguras para pedestres, motoristas, ciclistas, passageiros e motoristas”. Segundo a administração municipal, o período de janeiro a outubro de 2015 apresentou uma queda de 22,8% nas mortes de pedestres e de 18,3% na de motociclistas, na comparação com mesmo período de 2014.
Na avaliação da Secretaria Municipal de Transportes, São Paulo poderá atingir nos próximos anos a meta da ONU (Organização das Nações Unidas), que é de 6 mortes para cada 100 mil habitantes. Hoje, o índice na cidade é de 8,82; em 2012, era de 12, segundo a pasta.
Com dois anos de funcionamento, uma das principais promessas de Fernando Haddad (PT) voltada aos usuários do transporte coletivo atingiu somente 11% da expectativa da administração municipal.
O Bilhete Único Mensal (que permite uso livre de ônibus, metrô ou trem por um mês a um preço fixo) foi lançado em novembro de 2013, quando a prefeitura previa beneficiar 862 mil pessoas.
Dois anos depois, só 94 mil usavam esse cartão, segundo dados da SPTrans (empresa municipal de transporte).
Passagens unitárias vão de R$ 3,50 para R$ 3,80 a partir de 9 de janeiro. Reajuste foi feito por Haddad e Alckmin e é menor do que a inflação.
O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), e o governador Geraldo Alckmin (PSDB) decidiram reajustar as tarifas de ônibus, metrô e trem a partir de 9 de janeiro de 2016. A informação foi confirmada nesta quarta-feira (30) pelo Bom Dia São Paulo.
O bilhete unitário foi reajustado em 8,57%, passando dos atuais R$ 3,50 para R$ 3,80. A tarifa com integração entre ônibus e trilhos aumentou de R$ 5,45 para R$ 5,92. As tarifas dos bilhetes mensal, semanal, diário e madrugador permanecem congeladas.
O reajuste é menor do que a inflação acumulada no período, de 10,49%, segundo o IPC-Fipe.
Como vão ficar as tarifas a partir do dia 9 de janeiro:
– bilhete unitário de ônibus: reajustado para R$ 3,80
– bilhete unitário de metrô: reajustado para R$ 3,80
– bilhete unitário de trem: reajustado para R$ 3,80
– bilhete 24 horas de ônibus: mantido em R$ 10
– bilhete semanal de ônibus: mantido em R$ 38
– bilhete mensal de ônibus: mantido em R$ 140
– integração entre ônibus e trilhos: reajustado para R$ 5,92
– integração entre ônibus e trilhos 24 horas: mantido em R$ 16
– integração entre ônibus e metrô semanal: mantido em R$ 60
– integração entre ônibus e trilhos mensal: R$ 230
– Trilhos madrugador: mantido em R$ 2,92
– Da Hora: mantido em R$ 2,92
– Para os ônibus da EMTU, o percentual médio do reajuste irá variar em cada uma das cinco regiões metropolitanas vinculadas à empresa – São Paulo, Campinas, Baixada Santista, Sorocaba e Vale Paraíba, mas nenhum valor será reajustado acima da inflação.
O último aumento ocorreu em janeiro deste ano, quando Haddad autorizou que tarifa dos ônibus subisse de R$ 3 para R$ 3,50 após ficar mais de um ano congelada. Dias depois, Alckmin aumentou as passagens de trens e metrô para o mesmo valor. O Movimento Passe Livre (MPL) fez protestos contra o reajuste.
Em 2013, o aumento das tarifas do transporte público geraram protestos em junho de 2013, se espalhando para todo o país. As manifestações fizeram o prefeito e o governador de São Paulo recuarem do reajuste de R$ 3 para R$ 3,20 naquele ano.
Subsídio
Em outubro, a Prefeitura de São Paulo publicou um decreto aumentando os subsídios pagos às empresas de ônibus em R$ 144 milhões. Os valores são compensações tarifárias previstas em contrato e que servem para “indenizar” as empresas pelo transporte de pessoas que não pagam a tarifa. É o caso dos estudantes, que desde o início do ano podem fazer viagens totalmente gratuitas, e de aposentados.
Os R$ 144 milhões foram retirados de projetos tidos como prioritários pela gestão Fernando Haddad (PT), como a construção e a modernização de corredores e terminais de ônibus, que vão perder R$ 33 milhões. Outros R$ 14 milhões virão da verba prevista para a construção de moradias populares.
emanejamento foi publicado nesta terça-feira (20) no Diário Oficial do município. Com a verba, a administração tenta resolver a dívida com as empresas de ônibus da cidade, que já chega a R$ 90 milhões.
A Prefeitura de São Paulo afirma que o Orçamento previsto anteriormente ficou “aquém do total de subsídios” necessário. O Orçamento deste ano previu R$ 1,4 bilhão para esse tipo de compensação. Para 2016, o valor deve ser ainda maior. Segundo projeto de lei enviado pela Prefeitura à Câmara, a previsão é gastar R$ 1,9 bilhão no próximo ano.
A SPUrbanuss, que representa as empresas de ônibus da cidade, afirma que elas estão enfrentando dificuldades para honrar seus compromissos financeiros com os funcionários e fornecedores. Ressaltam, porém, que não haverá problemas com a operação.
“As empresas concessionárias esperam que essa situação se normalize o mais rápido possível e asseguram que não haverá problemas com a operação normal do serviço de transporte urbano.”
No início de outubro, o prefeito negou que já tenha decidido sobre o possível congelamento do valor da tarifa de ônibus. Haddad disse que tem feito uma política metropolitana e que as decisões de aumento são tomadas em conjunto com o governo do estado e demais municípios.
“Na verdade tem dois fatores que precisam ser considerados: primeiro, que a gente tem feito uma política metropolitana que inclui inclusive o governo do estado, as decisões sobre tarifa de transporte público têm sido organizadas mediante conversas entre prefeitos e entre o prefeito e o governador. Então, as decisões têm sido tomadas na mesma data criando uma política metropolitana e não uma política casuística, em função de calendário ou de partidarização”, destacou.
Enquanto isso, a Prefeitura tenta contratar um novo serviço de ônibus para substituir o atual. Uma licitação foi lançada na última semana e tem previsão de abertura de envelopes para o mês de novembro. A licitação vai alterar o funcionamento do serviço de ônibus da capital pelos próximos 20 anos e vai mudar também a forma como a remuneração é feita.
Uma das alterações diz respeito à satisfação do consumidor, que passará a ser levada em conta nos valores repassados às concessionárias.
Preservar ‘orçamento familiar’
Em nota, os governos estadual e municipal informaram que o objetivo de reajustar abaixo da inflação e manter os valores dos bilhetes para além de uma viagem é o de “preservar o orçamento familiar”.
“As administrações municipal e estadual têm atuado no sentido de alinhar alguns aspectos das respectivas políticas tarifárias, visando a redução do peso do transporte no orçamento das famílias residentes na Região Metropolitana de São Paulo. Dentre as medidas tomadas em conjunto, desde então, cabe destacar:
1. Foi criado o Bilhete Único de ônibus e trilhos mensal, que permite ao usuário frequente dos sistemas de transporte um desconto em relação à política tradicional do Bilhete Único. Nos dois reajustes desde então, as tarifas dessa modalidade não sofreram qualquer aumento, o que se reflete em um crescimento gradual de sua utilização.
2. Também não sofrerá qualquer reajuste o usuário dos bilhetes Madrugador, válido no início da operação do Metrô, entre 4h40 e 6h15, e na CPTM, das 4h até as 5h35. Também ficará sem reajuste o bilhete Da Hora, que concede benefício entre as 9h e 10h da manhã nas linhas 5 do Metrô e 9 da CPTM.
3. A tarifa zero permanece para pessoas com deficiência e idosos (a gratuidade foi ampliada para pessoas com mais de 60 anos em julho de 2012 – Lei 15.187) e alunos de escolas e universidades que comprovarem baixa renda. Além disso, todo estudante, da rede pública ou privada, já tem direito à meia tarifa e continuará com esse benefício.
4. O trabalhador desempregado, usuário do transporte por ônibus no município, passará a contar com a gratuidade, em moldes similares aos praticados no transporte sobre trilhos.
5. Mais da metade dos usuários do sistema de transportes (53%) não será impactada pela mudança na tarifa unitária, porque são benificiários de gratuidades, usam bilhetes temporais que não terão aumento ou são trabalhadores que já pagam o limite legal de 6% do salário para o vale transporte”, diz a nota.
Desde a implantação da Rede Noturna de ônibus na cidade de São Paulo, em fevereiro de 2015, o fluxo de passageiros cresceu 32,5%, segundo balanço da São Paulo Transportes – SPTrans, entre o mês de criação até dezembro. Os dados foram divulgados nesta terça-feira, 22.
O projeto nasceu após uma série de reivindicações da sociedade que pedia o atendimento do transporte coletivo na madrugada, sobretudo do Metrô. Porém, a inviabilidade no atendimento do serviço metroviário por questões de manutenção, levou a prefeitura de São Paulo a implantar a rede, que servirá como base para outras estruturas semelhantes em outros horários. A próxima será o serviço especializado aos domingos.
Os dados apontam que entre 28 de fevereiro até o dia 10 de dezembro foram transportados mais de oito milhões de pessoas, nas 151 linhas que funcionam entre meia noite e 4h da manhã. A média de intervalo é de 15 minutos nas linhas que ligam terminais e centro, e de 30 minutos nas linhas dos bairros.
Segundo ainda a gerenciadora do transporte paulistano, as linhas de maiores demandas estão na Zona Sul. “Entre as linhas que mais tiveram movimento estão a N701-11 Term. Sto. Amaro – Term. Pq. D. Pedro II, com 373.215 passageiros entre 28 de fevereiro e 10 de dezembro, a N703-11 Term. Jd. Ângela – Term. Sto. Amaro, com 297.105 e a N706-11 Terminal Campo Limpo – Term. Pinheiros com total de 223.502 passageiros.” diz nota da SPTrans.