Faixas exclusivas de ônibus sofrem com buracos e sinalização falha

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As faixas exclusivas de ônibus da capital estão esburacadas, com pintura apagada ou desgastada e rachaduras em alguns trechos. O Vigilante Agora analisou dez vias de coletivos, duas em cada região da capital, na segunda­-feira (17).

No ponto mais conhecido da capital, a faixa da avenida Paulista, no cruzamento com a rua Augusta, em Cerqueira César (região central), havia um buraco tapado com cone. Os ônibus precisavam desviar do buraco, invadindo, assim, a pista dos carros.

“É complicado, atrapalha demais. Pode furar um pneu, quebrar o ônibus ou até acontecer um acidente”, explica um motorista de ônibus, que não quis se identificar.

Na avenida Brigadeiro Faria Lima, no Itaim Bibi (zona oeste), falha similar foi encontrada na altura do número 1.827. Além do buraco, há bocas de lobo que viram obstáculos. Diante de um ponto de ônibus havia até trecho afundado, formando valeta.

Na Avenida Imirim, na zona norte, buracos aparecem na altura do número 4004.
Na Avenida Imirim, na zona norte, buracos aparecem na altura do número 4004.

Um recapeamento nas pistas da avenida Washington Luís, no Jardim Aeroporto (zona sul), cobriu a divisão de faixas em grande parte da via. E na altura do número 4.070, a pintura do solo está totalmente apagada.

O trecho da faixa de ônibus do aeroporto de Congonhas é mais preservado, mas tem falhas na marcação do solo. “As várias pistas parecem uma só. Você não sabe se está invadindo a faixa dos ônibus, porque não tem essa indicação. Temo levar multas por causa dessa falta de sinalização. Confunde o motorista, tanto de carro quanto de ônibus”, conta o administrador Hélio Primolatto, 53 anos.

Em locais visitados pela reportagem, as faixas de ônibus são as que mais têm problemas em comparação com as outras pistas. Como o mesmo asfalto é usado em todas as pistas, as faixas, por onde passam veículos mais pesados, acabam sofrendo mais com buracos, rachaduras e ondulações.

OUTRO LADO

A Secretaria de Prefeituras Regionais, sob ges tão João Doria (PSDB), informa que foi publicada no Diário Oficial (8/3), a formação de um grupo de trabalho, que tem por objetivo realizar um estudo aprofundado para identificar o melhor modelo de contratação dos serviços relacionados à pavimentação e tapa­buraco na cidade São Paulo.

Também diz que as avenidas Fa ria Lima, Heitor Penteado, Cruzeiro do Sul e a rua da Mooca passarão por vistoria, e que já foram agendados reparos nas avenidas Vila Ema, Was hington Luís e Imirim. Já no Ipiranga, diz, o ser viço de tapa­buraco foi feito em março.

A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) informa que todas as vias citadas pela reportagem estão sendo vistoriadas pelas equipes de campo, para que as falhas apontadas nas respectivas sinalizações de solo (pintura de faixas) sejam identificadas. De acordo com a necessidade de implantação ou manutenção, serão elaborados projetos para recomposição da sinalização, prevendo a pintura de faixas de travessia, balizamento, legendas e canalizações.

A SPTrans informa que já está previsto o recapeamento nos corredores de ônibus das ruas Clélia, Edgard Facó, Aricanduva, Imirim entre outros ao longo do ano e que os locais apontados pela reportagem serão vistoriados e eventuais problemas resolvidos.

Tatiana Cavalcanti – do “Agora”

Fonte: Folha de S. Paulo

Prefeitura de SP vai testar pagamentos via celular em ônibus

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Tecnologia funciona com smartphones específicos da Samsung e agiliza cobrança de passagens

Ônibus: passageiros poderão pagar usando celulares da Samsung

São Paulo — Uma das promessas do prefeito João Doria é acabar com a função de cobrador de ônibus. Como um movimento nesse sentido, Doria firmou uma parceria com a Samsung, durante uma visita a Coreia do Sul, para utilizar o sistema de pagamentos via celular, chamado Samsung Pay, em ônibus da cidade de São Paulo.

O teste será oferecido para a prefeitura para facilitar os pagamentos no transporte público, funcionando como um Bilhete Único no celular.

Ainda não se sabe exatamente qual linha de ônibus vai receber os testes com pagamentos via celular. Os aparelhos compatíveis com a tecnologia são os seguintes:

  • Galaxy S8 e S8+
  • Galaxy S7 e S7 edge
  • Galaxy S6, S6 edge e S6 edge+
  • Galaxy A5, A7 e A9 de 2016
  • Galaxy A5 e A7 de 2017

Os dispositivos utilizam tecnologias de pagamentos integradas a cartões bancários, cujos dados são armazenados em compartimentos criptografados (seguramente codificados) da memória. A linha mais popular de smartphones da Samsung, a Galaxy J, ainda não tem suporte para o Pay.

Procurada repetidas vezes pela redação, a Samsung não se pronunciou sobre o caso.

Fonte: Exame.com

Doria confirma que vai rever gratuidade nos ônibus para 2018

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Segundo o prefeito, há excessos, como dos estudantes

Algumas gratuidades hoje concedidas no transporte público da cidade de São Paulo estão com os dias contados e devem ser cortadas em 2018.

Pelo menos essa é a promessa do prefeito João Doria.

João Doria também afirmou que considera como acerto a decisão de congelar a tarifa de ônibus neste ano em R$ 3,80.
João Doria também afirmou que considera como acerto a decisão de congelar a tarifa de ônibus neste ano em R$ 3,80.

Em entrevista aos repórteres Adriana Ferraz, Bia Reis e Pedro Venceslau do jornal O Estado de São Paulo, num balanço sobre os 100 dias de governo, João Doria afirmou que o sistema da capital tem excessos e citou, por exemplo, o caso de dos estudantes que realizam até oito embarques por dia letivo.

João Doria também afirmou que considera como acerto a decisão de congelar a tarifa de ônibus neste ano em R$ 3,80, mesmo a medida elevando o gasto em subsídios mensais para R$ 260 milhões em média por mês. O prefeito disser que dá para bancar esse congelamento com responsabilidade fiscal

Dados da execução orçamentária mostram que até agora o senhor empenhou cerca de R$ 330 milhões em investimentos e executou de R$ 80 milhões a 100 milhões. Em contrapartida, a Prefeitura tem gasto R$ 260 milhões em média por mês em subsídio para manter a tarifa do ônibus congelada. O senhor falou antes sobre equívocos da sua gestão, no caso dos pichadores, decidir congelar a tarifa, mediante a situação econômica da cidade, também não foi um equívoco?

Não, foi um acerto. Não se pode fazer política pública apenas pelo lado financeiro. Deve ser pelo lado financeiro e social. É preciso um balanço. E essa foi uma decisão amparada no plano social. Uma cidade que tem 2,2 milhões de desempregados, num País que vive a pior recessão econômica de sua história, não há condições de impor uma alta de R$ 3,80 para R$ 4,40 (valor considerado necessário pelo setor). Não faria sentido.

E vai dar para bancar isso até o fim do ano? Não é uma decisão que afeta demais as outras áreas?

Evidentemente que afeta, mas dá para pagar, com responsabilidade fiscal. Isso é uma deliberação da Prefeitura, de ordem social. Não fui eu quem criei os benefícios, as gratuidades. São Paulo é a cidade do País com o maior volume de gratuidades. Belo Horizonte não tem gratuidades, não tem subsídio. Lá, o que se paga é o suficiente para atender a demanda do sistema, é o ideal. Mas não é assim em São Paulo. Aqui tem gratuidade para tudo, até gato tem gratuidade para andar de ônibus, é um exagero.

O senhor vai rever mais as gratuidades, pensa em reduzir?

Neste ano, não, revisar para o ano que vem, sim. Há excessos. Não se pode imaginar um estudante ter oito bilhetes gratuitos num final de semana. Eu entendo que a tarifa subsidiada deva ser para quem vai estudar, para quem vai trabalhar. Agora, oito convenhamos não é exatamente algo razoável, mas é o que existe (segundo portaria que regula esse benefício, o estudante tem o limite de até oito embarques por dia letivo, que pode ser ou não fim de semana).

De acordo com a gerenciadora de transportes da capital paulista, SPTrans, 23,9% dos embarques realizados nos ônibus em São Paulo não têm cobrança alguma de tarifa, dos quais 10,3% são idosos a partir de 60 anos, 10,7% estudantes com passe livre e 2,9% entre portadores necessidades especiais e categorias trabalhistas, como policiais e profissionais dos Correios. A política de aumento das gratuidades se intensificou após as manifestações populares contra os valores da tarifa de ônibus em junho de 2013, na gestão de Fernando Haddad à frente da prefeitura.

Idosos a partir de 60 anos passaram a contar em março de 2014, com gratuidades. Antes o benefício era a partir de 65 anos, como determina Estatuto do Idoso, que é lei federal.

Já no dia 19 de fevereiro de 2015, entrou em vigor a gratuidade total para estudantes dos ensinos fundamental e médio da rede pública, estudantes de curso de ensino superior da rede pública com renda familiar per capita de até um e meio salário mínimo, bolsistas do ProUni – Programa Universidade para Todos, estudantes financiados pelo Fies, integrantes do Programa Bolsa Universidade – Programa Escola da Família com renda de até um salário mínimo e meio, estudantes atendidos por programas governamentais de cotas sociais com renda de um salário mínimo e meio, estudantes de cursos profissionalizantes de nível técnico da rede estadual caso seja integrado com ensino médio.

O número total de estudantes com passe livre subiu de 508 mil em 2015 para 1,1 milhão de beneficiados em 2016. Isso, além dos que gozam de meia tarifa.

Hoje os estudantes representam 45% do total de passageiros que contam com isenção de tarifa.

O crescimento das gratuidades entre os estudantes foi de 73% nos dias úteis.

Adamo Bazani, jornalista especializado em transportes

Fonte: Diário do Transporte

Aumento na tarifa de integração em São Paulo começa a valer no próximo sábado

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Após decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) que autorizou o reajuste das tarifas do transporte público do estado de São Paulo, o governo estadual anunciou hoje (10) que os novos preços passarão a valer no próximo sábado (15). Serão reajustadas as novas tarifas para os usuários que fazem a integração entre o Metrô e a CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) com os ônibus da capital paulista.

O valor da integração para quem pega metrô ou trem e também um ônibus subirá de R$ 5,92 para R$ 6,80.

Na última sexta-feira (13), o STJ autorizou o reajuste.
Na última sexta-feira (13), o STJ autorizou o reajuste.

O valor dos bilhetes mensais também será alterado. Segundo a Secretaria de Transportes Metropolitanos do estado, o bilhete 24 horas (indicado para mais de quatro viagens em 24 horas) custará R$ 15 o comum e R$ 20 o integrado. O bilhete mensal passará a custar R$ 190 o comum (sugerido para mais de 50 viagens) e R$ 300 o integrado (sugerido para mais de 44 viagens).

“O desconto do bilhete Fidelidade, por sua vez, será de até 10,5%, de acordo com o número de viagens. O mesmo percentual será aplicado aos bilhetes Madrugador (Metrô, das 4h40 às 6h15; e CPTM, das 4h40 às 5h35); e Da Hora (das 9h às 10h, nas linhas 8, 9 e 5), ambos fixados em R$ 3,40”, acrescentou a secretaria.

Histórico

No começo do ano, o governador Geraldo Alckmin havia aumentado o preço do bilhete de integração com os ônibus e das passagens intermunicipais, mas uma decisão judicial tinha suspendido o reajuste sob o argumento de que a política tarifária era desigual, sendo mais prejudicial aos residentes de periferias distantes do centro da capital paulista. No entanto, na última sexta-feira (13), o STJ autorizou o reajuste.

Fonte: Isto É

Fraude no bilhete único aumenta 820% com esquema de crime organizado

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Força-tarefa dos governos estadual e municipal identificou a forma de fabricação de créditos falsos que replica estratégia de ‘biqueiras’ do tráfico

SÃO PAULO – A entrada de um esquema típico do crime organizado nas fraudes no bilhete único fez o número de cartões apreendidos ou cancelados pela Prefeitura de São Paulo subir 820% no último ano. Se o golpe antes se concentrava em pequenos pontos de recarga irregular, agora bandidos se organizam em um processo hierárquico que, embora em proporções menores, é comparado pela polícia à “hierarquia” do tráfico de drogas.

Dados obtidos pelo Estado, por meio da Lei de Acesso à Informação (LAI), apontam que no ano passado houve 78.202 cartões apreendidos ou cancelados pelo sistema interno da São Paulo Transporte (SPTrans) por irregularidades e fraudes. Em 2015, 8,5 mil cartões haviam sido cancelados ante 3,8 mil em 2014 e 3,4 mil em 2013.

Os números incluem não apenas créditos falsos, mas também bilhetes com alguma gratuidade (estudante, idoso e pessoa com deficiência) usados de forma irregular. Segundo a SPTrans, a prática de recarga falsa começou a envolveu “volumes expressivos” em 2016. Foi neste ano que teve início a força-tarefa que integra os governos municipal e estadual, com SPTrans, Metrô e Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), além da ação do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), para tentar entender como funciona a fraude.

Até agora, a polícia descobriu que o esquema começa com uma pessoa (ainda não identificada) que fabrica créditos falsos, usando um computador. Esses créditos são, então, transferidos pela internet para outros criminosos, que salvam essas recargas em notebooks e as revendem a outros bandidos – na analogia com o tráfico de drogas, esquema seria como o das “biqueiras” – em quantias que variam de R$ 10 mil a R$ 20 mil em créditos. Na sequência, a recarga falsa é feita nos bilhetes que são ofertados nas estações.

Segundo a polícia, no fim do dia, uma pessoa – geralmente um motoqueiro – faz a sangria e leva a maior parte do dinheiro, que varia entre R$ 600 a R$ 900 por estação. Essas informações foram coletadas depois de os policiais terem apreendido ao menos 23 notebooks e 2 mil cartões, além de ter detido 39 pessoas, segundo inquéritos analisados pelo Estado. Atualmente, há equipes policiais e das empresas de transporte tentando coibir a prática em todas as grandes estações da cidade.

Na maior apreensão desse tipo de crime já feita pela polícia, no ano passado, foram encontrados 452 cartões que, somados, tinham cerca de R$ 600 mil em créditos. Eles estavam na posse de quatro homens, três deles com passagem pela polícia. A suspeita é de que o quarto estivesse com eles para comprar os cartões, pois tinha cerca de R$ 4 mil em dinheiro.

Fiscalização. Sanar as fraudes no sistema é uma das bandeira da gestão do prefeito João Doria (PSDB), que quer repassar a administração do cartão para bancos privados. Pelo bilhete, circulam cerca de R$ 18 bilhões por ano. A SPTrans estima que existam 14,3 milhões de cartões ativos na cidade, mas não consegue precisar o tamanho do prejuízo com as fraudes.

Em nota, a Companhia do Metropolitano de São Paulo informou que “realiza constantes ações de fiscalização nas linhas de bloqueios das estações para evitar qualquer irregularidade, incluindo aquelas que envolvem o uso do bilhete único”. A CPTM informou que realiza fiscalizações “no limite das dependências”, “emite avisos sonoros e faz campanhas orientando os passageiros a só usarem postos oficiais” de compra.

Já a SPTrans destacou que a atual administração “encontrou um volume acentuado de fraudes” e adotou “uma série de medidas para intensificar fiscalização e combate às fraudes”. Em janeiro, a empresa anunciou o cancelamento de 9,9 mil bilhetes por suspeita de irregularidades. Mas ter o cartão bloqueado não é garantia de que houve algum problema. Em alguns casos, trata-se de erro da própria empresa.

Foi o que aconteceu com o produtor de vídeos Flávio Galvão de Morais, de 41 anos. Ele teve o cartão bloqueado há um mês e, segundo a informação que recebeu da SPTrans, o motivo era “suspeita de fraude”. “Eu nunca coloquei crédito em nenhum lugar que não fosse o próprio guichê ou as máquinas nas estações. E também não comprei o cartão de fora, mas na estação mesmo.”

Moraes se queixa que, desde o bloqueio, não conseguiu reaver os créditos que estavam em seu cartão. “A gente perde dia de trabalho por causa disso. E ainda tem de vir para essa central (da SPTrans, localizada na região central), que fica longe de tudo e, às vezes, nem consegue ser atendido”.

Procurada pela reportagem, a São Paulo Transporte informou que uma análise comprovou que não houve fraude no cartão de Moraes. Segundo a empresa, ele receberá um novo cartão com seus créditos.

Fonte: Estadão

Ônibus de São Paulo terão ‘fiscalização oculta’, afirma secretário

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Sérgio Avellaneda, Secretário dos Transportes de São Paulo.
Sérgio Avelleda, Secretário dos Transportes de São Paulo.

O secretário dos Transportes de São Paulo afirmou que a prefeitura da capital paulista vai implantar uma ”fiscalização oculta” dentro dos ônibus.

Sérgio Avelleda foi entrevistado na Rádio Bandeirantes por José Luiz Datena, no programa “90 Minutos”.

Segundo ele, os fiscais vão se passar por usuários para que os motoristas não saibam que estão sendo avaliados.

Avelleda não especificou quando a inciativa será colocada em prática, mas ressaltou que a ideia é punir condutores e empresas que cometam irregularidades.

Sobre o edital para manutenção dos mais de 6 mil semáforos da cidade, o secretário afirmou que a qualidade do serviço será elevada a um “novo patamar”.

As empresas escolhidas terão que garantir o funcionamento do equipamento por meio de “no break” em caso de falta de energia.

A reposição de cabos e fios roubados também será uma obrigação, destacou Sérgio Avelleda.

Lançado nesta quinta, o edital, no valor de 81 milhões de reais, terá 3 lotes e prevê que os semáforos apagados ou no amarelo piscante sejam consertados em até duas horas.

As empresas que não cumprirem o prazo estarão sujeitas a multas.

Fonte: Jornal Metro

Doria vai a Seul conhecer tecnologias de transporte

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Intenção é ‘importar’ o que dá certo lá a tempo de incluir novas ideias no processo de concessão do sistema municipal de ônibus

Sistema de ônibus de Seoul é todo conectado por tecnologia de gestão e operação.
Sistema de ônibus de Seoul é todo conectado por tecnologia de gestão e operação.

SÃO PAULO – O prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), vai à Coreia do Sul em abril para conhecer tecnologias aplicadas no transporte público de Seul, capital e maior cidade do país, com 25 milhões de habitantes. Diferentemente da agenda cumprida nos Emirados Árabes e no Catar, onde o tucano tentou vender seu pacote de desestatização, a intenção agora é “importar” o que dá certo lá a tempo de incluir novas ideias no processo de concessão do sistema municipal de ônibus, previsto para ter edital lançado neste semestre.

Para Doria, a capital coreana, uma das mais conectadas do mundo, é exemplo para a política de “cidade digital”. Comandado pelo governo metropolitano de Seul, o sistema de ônibus tem base em quatro configurações de linhas, identificadas por cores e integradas por grandes terminais expressos.

Os veículos são monitorados em tempo real por centrais que podem atrasar ou adiantar partidas, segundo a demanda. O sucesso do modelo passa por corredores de trânsito rápido, de linhas expressas (sem paradas intermediárias), conexões com o metrô e integração das tarifas.

Convite. Segundo a Prefeitura, a comitiva viaja a convite da prefeitura de Seul, onde Doria cumprirá agenda oficial. Desta vez, além do secretário de Relações Internacionais, Julio Serson, também vai Sérgio Avelleda, responsável pela pasta de Transportes e Mobilidade. Há interesse em visitar empresas ou startups com soluções inteligentes para o trânsito.

O grupo sai em 11 de abril e volta dia 15, no feriado da Páscoa. “Vamos estar com o prefeito de Seul e também entrar em contato com grandes empresas coreanas, tanto as que já têm representação em São Paulo, como Samsung, LG e Hyundai, como outras que têm curiosidade de se instalarem aqui. O objetivo, neste caso, é trazer investimentos para a cidade”, explica Serson.

Fonte: Estadão

Fraudadores do Bilhete Único afirmam ter ajuda de funcionários da SPTrans

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Fraudadores do Bilhete Único agem livremente em uma estação do Metrô e afirmam ter colaboração de funcionários da SPTrans.

A reportagem da Rádio Bandeirantes identificou um dos criminosos, que vendeu um bilhete com créditos para 60 viagens por “metade do preço”.

Segundo o golpista, um funcionário da SPTrans seria o “responsável” por recarregar os bilhetes fraudados.

Integrantes da quadrilha, pelo menos 5, agem em plena luz do dia abordando usuários do Metrô em frente aos guichês da estação Tatuapé, na zona leste.

A venda dos bilhetes é feita muito próximo a funcionários e seguranças da Companhia do Metropolitano.

Um bilhete carregado com R$ 240 em crédito, por exemplo, é vendido por R$ 120.

O secretário municipal de Transportes diz que por um fim às fraudes no Bilhete Único é “prioridade zero” da pasta. Sérgio Avelleda afirma ainda que se algum funcionário estiver envolvido no esquema será demitido e entregue à polícia.

Imagens de um dos fraudadores, em anexo, foram gravadas pela Rádio Bandeirantes e serão encaminhadas à prefeitura de São Paulo.

Assista ao vídeo da denúncia no site do Jornal Metro clicando aqui.

Fonte: Jornal Metro

SP: com tarifa congelada, nº de passageiros nos ônibus sobe pela 1ª vez em 4 anos

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Em janeiro deste ano, segundo dados da SPTrans, foram feitas 210 milhões de viagens

Pela primeira vez desde 2013, o mês de janeiro deixou de registrar queda no número de passageiros transportados pelos ônibus municipais da capital paulista. A interrupção nas quedas ocorre em meio ao congelamento do preço da tarifa de ônibus, mantida a R$ 3,80 neste ano.

A elevação é pequena, de 1,5%. Em janeiro deste ano, segundo dados da SPTrans, foram feitas 210 milhões de viagens nos coletivos da cidade. Em janeiro de 2016, foram 207 milhões.

O congelamento da tarifa — que, descontada a inflação, na prática torna a tarifa mais barata — vem resultando em gastos inéditos com subsídios ao transporte público. Até o dia 1º de março, a prefeitura já havia desembolsado R$ 407,7 milhões em subsídio para as empresas. Fora isso, até a mesma data, a empresa já tinha uma dívida acumulada de R$ 246 milhões com as empresas que operam o transporte público.

Questionada sobre as razões do aumento, a prefeitura considerou que janeiro deste ano teve mais dias úteis do que em 2016 — foram 22 contra 20. Mas não fez mais comentários.

Fonte: R7.com

Duas linhas de ônibus são criadas para desfile de carnaval no Anhembi

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Coletivos sairão das Estações Palmeiras-Barra Funda e Portuguesa-Tietê entre 17h e 1h, na sexta-feira, 24, e no sábado, 25

São Paulo-SP-Brasil- 05/02/2016 - Carnaval 2016 - Primeiro dia dos desfiles das escolas de samba do grupo especial de São Paulo, realizado no sambodromo do Anhembi. Na foto o desfile da Escola de Samba Unidos de Vila Maria. 05/02/2016- São Paulo, BRAZIL – CARNIVAL – Unidos de Vila Maria samba school parade, in the Anhembi Sambodromo for the carnival in São Paulo 2016. Foto: Rafael Neddermeyer/LIGASP/Fotos Públicas
Foto: Rafael Neddermeyer/LIGASP/Fotos Públicas

SÃO PAULO – Duas linhas de ônibus foram criadas para atender especificamente o público que vai ao desfile das escolas de samba no Anhembi, na zona norte de São Paulo. As linhas sairão das Estações Palmeiras-Barra Funda e Portuguesa-Tietê do Metrô entre 17 horas e 1 hora na sexta-feira, 24, e no sábado, 25.

Essas duas linhas também funcionarão no sábado seguinte, 4 de março, quando ocorrerá o desfile das escolas campeãs, segundo informou a São Paulo Transporte (SPTrans). Os ônibus cobrarão tarifa básica normal, de R$ 3,80.

Para a saída do desfile, o público terá disponível apenas as linhas do serviço noturno, que operam nos dias comuns na zona norte, a partir da meia-noite.

Desvios. As duas linhas  (9717/10 – Jardim Almanara/Metrô Santana e 9701/10 – Hospital Cachoeirinha/Metrô Santana) que circulam pela Avenida Olavo Fontoura, que dá acesso ao sambódromo do Anhembi, terão seus itinerários alterados nos dias 24, 25 e domingo, 26, por causa de interdições na via. Elas terão o trajeto alterado para a Avenida Brás Leme.

A SPTrans informou que ainda estuda reforçar o transporte na região caso seja necessário durante os dias de carnaval.

Fonte: Estadão